Com a crise do Coronavírus e o estado de calamidade pública declarado em Mogi das Cruzes, além dos serviços não essenciais, a Câmara Municipal também suspendeu seus trabalhos. Já são quase 30 dias sem sessões ordinárias.
A desaceleração do Legislativo foi alvo de críticas por parte do vereador Caio Cunha, que afirmou que seu trabalho tem sido afetado por essa suspensão e que esse momento inédito, exige toda a atenção da Casa. “Sem as sessões acontecendo, as ações ficam limitadas e não é possível fiscalizar de forma efetiva a administração municipal”, explicou ele.
A fiscalização neste momento é imprescindível, pois com o estado de calamidade decretado, a Administração Municipal pode efetuar compras sem licitação.
Insatisfeito com essa situação, o vereador protocolará um ofício para a retomada das sessões de forma remota, por meio de vídeoconferência. Algo inédito no município e que tem sido adotado em diversas cidades.
“De forma remota, todos os parlamentares participam e continuamos obedecendo as recomendações de isolamento. Já fizemos os testes e confirmamos a possibilidade de usarmos esse modelo no município”, explicou Caio.
Ainda, complementando a retomada dos trabalhos, Cunha apresentará proposituras para que o recesso parlamentar de julho seja suspenso, tendo em vista esse período de paralisação das sessões pela quarentena. “Acredito que não podemos ficar afastados neste momento em que a cidade necessita do trabalho de agentes públicos”, destacou.